Marta Pereira

When writing about the archives in relation to Portuguese colonial history, one word normally comes to mind: its nostalgia for, as Michel-Rolph Trouillot argues, “a history that it never lived”. With this, using archives to glorify the country’s colonial past and erase its oppression comes as no surprise. However, in recent years, attempts have been made to write new words and stress the history that was actually lived.

“I’ve been to Brazil, Praia and Bissau, Angola, Mozambique, Goa, and Macao. Oh, I’ve been to Timor! I’ve been a conqueror". When I was a kid I remember singing this from the top of my lungs. It is the chorus of the very popular Portuguese pop song Conquistador (or “Conqueror”), made more iconic by the band Da Vinci’s performance of it in the 1989 Eurovision Song Contest. With a not-so-hidden desire to affirm to the world watching the grandiose past of the Portuguese “discoveries”, on the Euro

In the last few years, Netflix is one of many media companies that has made diversity its priority. By scrolling through its website page dedicated to inclusion and diversity, we can see the focus that the company has made in promoting this idea, as it can be read: “We believe more people deserve to see their lives on screen, and are committed to creating opportunities in front of and behind the camera for people from all backgrounds and culture”. However, it begs the question: what exactly are the effects of these policies on how race is produced? And how is it impacted by the market and its need for profit?

Ver-se numa tela do cinema de São Jorge e num dos principais festivais de cinema de terror do país nunca passou pela cabeça de Dioclécio. Para ele e muitos outros jovens de Santo António dos Cavaleiros isso não era sequer uma possibilidade até surgir o “Eu Amo SAC”.

Elizandro e Dioclécio, ambos com 17 anos, inscreveram-se no “Eu Amo SAC” há cerca de sete anos. Sete anos que lhes mudaram a vida. “Estando aqui aprendemos tantas coisas em que nunca teríamos sequer pensado se não tivéssemos estado

Ninguém o dira, hoje, mas a verdade é que Santo António dos Cavaleiros, Loures, foi projetado em relação com a natureza e inaugurado a 24 de julho de 1969. O responsável pelo projeto de paisagismo foi o próprio arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles. A equipa técnica contava ainda com nomes como o do arquiteto Fernando Ressano Garcia, o topógrafo António de Oliveira Barroso e o engenheiro Pereira Gomes, num projeto executado pela ICESA – Indústrias de Construção e Empreendimentos, da qual o arquiteto

Marta Ramos, diretora executiva da associação ILGA Portugal, a maior e mais antiga associação que luta contra a discriminação das pessoas LGBTI+ e das suas famílias em Portugal, confessa que a pergunta que mais fazem na sua Linha de Apoio LGBTI, esta que está prestes a fazer 25 anos, é: “onde é que se pode conhecer outras pessoas da comunidade?”. É por ai que pretendemos começar, questionando: Por onde andam os jovens LGBTI+ na cidade de Lisboa?

Quando o vídeo do assassinato, nos EUA, de George Floyd por quatro policias se tornou viral, a ideia generalizada é a de que em Portugal isto não acontece, sendo uma realidade bem distante da portuguesa. Mas será que é bem assim? Ao escrutinar os poucos dados que temos sobre a situação, a resposta torna-se fácil: um simples e direto não!

Olhando para um país como os Estados Unidos, um dos países com dos maiores números de mortes por casos de violência policial[1], foi nas primeiras cidades urba